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Ex-presidente foi denunciado ao STF por cinco crimes, incluindo liderança de organização criminosa armada. Tribunal deve julgar ainda este ano; Bolsonaro nega participação em golpe.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou nesta quinta-feira (20) como “narrativa” o conteúdo da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele e outras 33 pessoas por tentativa de golpe de Estado.

Em sua primeira declaração pública após a manifestação da PGR, Bolsonaro também afirmou que está com a “consciência tranquila”.

“Não tenho obsessão pelo poder. Tenho paixão pelo nosso Brasil. Ao contrário de alguns poucos aqui, em Brasília, que no momento mandam muito, eu estou com a consciência tranquila. [Eles] nada mais têm contra nós do que narrativas. Todas foram por água abaixo. Investiram pesadamente agora nessa última: golpe”, declarou o ex-presidente em um evento para filiados do PL.

As declarações foram feitas dois dias após a PGR ter apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia contra 34 pessoas por participação em uma trama golpista, em 2022, para manter Bolsonaro no poder.

A PGR apontou Bolsonaro como líder de uma organização criminosa que praticou atos contra a democracia e que tinha um “projeto autoritário de poder”.

No documento, a procuradoria pediu que o ex-presidente seja condenado por cinco crimes:

  1. liderança de organização criminosa armada;
  2. ⁠tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  3. ⁠golpe de Estado;
  4. ⁠dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da união;
  5. ⁠deterioração de patrimônio tombado.

Caberá ao Supremo avaliar e decidir se acolhe ou rejeita a denúncia. Se for aceita, Bolsonaro se tornará réu e responderá a um processo penal no STF, podendo ser condenado pelos crimes descritos na acusação e preso.

Somadas, as penas máximas previstas para os crimes imputados pela PGR a Bolsonaro podem chegar a quase 40 anos.

Ex-presidente foi denunciado ao STF por cinco crimes, incluindo liderança de organização criminosa armada. Tribunal deve julgar ainda este ano; Bolsonaro nega participação em golpe.

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