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“Essa vaga não é sua”: blitz educativa alerta para uso indevido de vagas reservadas no centro de Campo Grande

Em 2024, 1.342 pessoas foram multadas pelo uso indevido de vagas reservadas

Em meio aos inúmeros desafios diários, idosos e PCDs (pessoas com deficiência) ainda enfrentam a falta de conscientização de motoristas que ocupam indevidamente vagas reservadas. Para chamar a atenção para o problema, a SAS (Secretaria de Assistência Social) promoveu nesta sexta-feira (9) uma blitz educativa na Rua 14 de Julho, entre a Avenida Afonso Pena e a Rua Barão do Rio Branco, na região central de Campo Grande.

A mobilização, organizada pelo Núcleo de Direitos da Pessoa com Deficiência foi criada com o intuito de conscientizar a população sobre o uso correto das vagas de estacionamento destinadas a pessoas com deficiência. Vale lembrar que as vagas incluem deficiências físicas, visuais, auditivas, intelectuais ou múltiplas.

A ação faz parte da campanha “Essa Vaga Não é Sua Nem por um Segundo”, realizada anualmente pela SDHU (Superintendência de Direitos Humanos). A blitz também contou com apoio de entidades como a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).

Superintendente de Política de Direitos Humanos da SAS, Priscilla Justi, reforça que as vagas reservadas são um direito fundamental para garantir acessibilidade e autonomia a idosos e pessoas com deficiência.

“O foco principal é sensibilizar os motoristas sobre a importância de respeitar a sinalização e o direito de uso exclusivo dessas vagas. Elas são Essenciais para garantir acessibilidade e autonomia às pessoas com deficiência”, pontuou.

Blitz educativa
Blitz educativa (Divulgação, SAS)

Infrações frequentes

Apesar da legislação brasileira (Lei nº 13.146/2015) prever punições severas o uso indevido das vagas reservadas ainda é recorrente. Conforme a legislação a infração pode resultar em multa de R$ 293,47, sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e remoção do veículo.

Em 2024, Campo Grande registrou 634 autos de infração por uso irregular de vagas destinadas a PCDs e 708 por ocupação de vagas para idosos. Ao todo, foram 1.342 multas no ano.

Priscilla Justi ressalta ainda que essas infrações comprometem diretamente o direito de mobilidade e inclusão. “Quando motoristas sem credencial ocupam essas vagas, eles negam o acesso ao espaço urbano a quem realmente necessita dele”, lamenta.

Durante a blitz, técnicos da SDHU distribuíram panfletos informativos aos motoristas. A ação contou com o apoio de cadeirantes que ocuparam as vagas disponíveis na quadra para simbolizar a importância do respeito ao direito dos outros cidadãos.

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